Por Karina Norbach - 3º Ano A
As agressões em escolas tornam-se
cada vez mais frequentes, ao ponto de pelo simples fato de ser diferente
desencadear uma enorme confusão. Parece-me que crianças e jovens já não estão
mais seguros dentro da escola em virtude da violência. A escola, ambiente que
antes era considerado o seguro, hoje, em tese significa perigo.
Segundo pesquisa, aproximadamente
6 a cada 10 crianças sofrem algum tipo de agressão na escola e, na maioria dos
casos, os pais nem sabem do ocorrido. Geralmente, a causa dessas agressões é
atribuída a um fator que há muito caracteriza o perfil da sociedade brasileira:
a discriminação.
Segundo o dicionário Aurélio,
discriminação é a não aceitação das diferenças do outro, o que gera um
desconforto emocional por parte do agressor e, posteriormente, a violência.
Em Ribeirão Preto, estado de São
Paulo, um menino de 9 anos foi internado por sofrer fraturas no pescoço e em
outras partes do corpo, após agressão. Marco Antônio foi agredido por cinco
garotos, da mesma faixa etária, com socos e chutes, dentro e fora da escola.
Segundo a mãe, ele sofria insultos dos colegas por ser gago.
O que justifica tamanha
violência? A intolerância e o preconceito se faz presente nesse caso, porém,
não justificam a agressão.
O que temos que fazer para
evitarmos ações como estas seria educar nossas crianças a aceitarem o fato de
que nem todos os seres humanos são iguais, e que as diferenças fizeram e fazem
parte de nossa história, nosso dia-a-dia.
Provavelmente, esses jovens
agressores presenciaram, em algum momento de suas vidas, algum tipo de agressão, ou mesmo, crescem em um ambiente
violento, o que os torna agressivos,
dizem alguns psicólogos.
Na verdade, devemos nos conscientizar
de que o bullying tem que ser erradicado,
pois ele só causa dor, sofrimento e mais violência. A discriminação só é parte
de uma sociedade ignorante e doentia, que não aceita a cultura do outro por
própria insegurança. É isso que queremos para nossa sociedade? Seguramente,
não. Então, devemos fazer nosso papel, não apenas como brasileiros, mas como
indivíduos que luta para combater este mal que tem assolado as escolas do nosso
Brasil.