Por Janniffer Silva de Moura - 2º Ano B
Em um belo fim de tarde de Setembro, pleno inicio de primavera, as belas flores dos ipês pareciam prenunciar algo novo. Eu feliz, observava aquele cenário da janela do ônibus onde eu e minha turma estávamos, a caminho de uma feira de ciências, em outra escola.
Em um belo fim de tarde de Setembro, pleno inicio de primavera, as belas flores dos ipês pareciam prenunciar algo novo. Eu feliz, observava aquele cenário da janela do ônibus onde eu e minha turma estávamos, a caminho de uma feira de ciências, em outra escola.
Estávamos muito ansiosos, afinal, seria um dia de muito conhecimento. De repente, acontece algo que eu jamais imaginara acontecer: chegou o meu dia!
Foi assim, sem prévio aviso! Nem tive chance de negar ou fugir. Comecei a suar frio, ficar nervosa, perder a fala. Era como se todos olhassem para mim. Tive vergonha! Isso jamais acontecera comigo antes, e parecia-me que aquele mal-estar só aumentava. O coração disparava e só perguntava-me como isso seria possível. Ainda era tão nova... tinha outros planos, outros sonhos, e, como num passe de mágica, tudo mudou!
Ele era muito tímido e bonito. Estava ali, em minha frente. Mas, como me aproximar? Não queria parecer atrevida! Então, surgiu-me uma ideia!
Ele era muito tímido e bonito. Estava ali, em minha frente. Mas, como me aproximar? Não queria parecer atrevida! Então, surgiu-me uma ideia!
Parei, olhei-o, deixei a vergonha de lado, criei coragem e perguntei seu nome. Ele, então, aproximou-se, tímido e trêmulo:
- Rafa, prazer!
Eu, vermelha de tanta vergonha, respondi:
- Prazer, Joana.
E fui afastando-me, de mansinho, porém, não consegui tirá-lo da cabeça, muito menos entender tudo o que acontecera naquele dia.
Mas, meu coração entendeu tudo: eu havia conhecido meu primeiro amor!
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