Por Míriam Fabiana Souza Brito - 2 Ano B
Era uma bela tarde, estava assistindo TV como de costume, começaria um novo quadro e eu estava na expectativa, pois o nome muito me interesso: “Meu grande amor”.
No inicio, vieram os participantes, entre eles, uma linda mulher, de 25 anos, mas com várias marcas de expressão no rosto, aparentemente muito sofrida.
Ela se propôs a começar a entrevista, contando para ao público a sua história de amor, e naquele momento fiquei bastante curiosa, e com atenção ouvia cada palavra que emocionadamente ela dizia.
Contou que teve um grande amor, o mais lindo que qualquer mulher poderia ter, o amor mais puro, ela tentava segurar as lágrimas que insistentemente caiam-lhe sobre a face. Eu, perplexa comecei a pensar comigo mesma o quanto aquela jovem senhora era ingênua, ou mesmo boba. Uma mulher tão linda, chorando por um homem que não a merecia, talvez ela tivesse seus motivos, mas não conseguia entender tamanho sofrimento para tão grande amor.
Segundo ela, seu amado chamava-se Gabriel, nome de anjo, a apresentadora bastante interessada em sua história perguntou o que tinha acontecido pois se o amor que ela sentia era tão bonito, porque ela estava tão triste?
Ela disse que perdeu o Gabriel, que nem chegou a ver seus olhinhos, mas que o amava, mais que tudo. Na verdade o seu grande amor não se tratava de um amor entre homem e mulher, mas sim, de mãe para filho. Gabriel havia falecido assim que nasceu e ela justificava dizendo que o tempo que ele permanecera no mundo foi muito pouco, mas o bastante para amá-lo eternamente.
Somente assim entendi a imensa dor imensa que aquela mulher sentia e cheguei à conclusão de que às vezes julgamos as pessoas antecipadamente, o que serviu-me de lição. Aprendi que primeiro devemos ouvir, para depois fazermos nossos julgamentos.
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