Por: Autor:
Claudio Altair B. Lorente
Naquela manhã de agosto, em uma pacata vila
com poucas casas de várias cores, algumas já descoradas pelo tempo seco e o sol
escaldante que castigava duramente aquela região do sertão nordestino, passeava
uma família de negros observando tudo ao seu redor. De repente, param em frente
a praça central daquela vila e avista algumas plantas verdes que sobrevivia à terrível
seca.
Dias
se passaram e a chuva cai torrencialmente, a seca desaparece por uns dias, tudo
volta ao normal, as pessoas ficam felizes com a fartura de água, as plantas
começam a nascer do chão batido, sozinhas, por si só, plantas nativas, que
embelezam a paisagem do lugar, tudo era vida naquele lugar, a família ali se
instalam para morar definitivamente.
Mas,
todos lembravam que dias antes não era assim, aquela vila estava em decadência,
prejudicada pela falta de água, muitos moradores não tinha água para fazer
comida ou dar de beber ao gado que morria aos poucos por falta do pasto,
continuou assim durante muitos meses.
Atualmente
a prefeitura de uma cidade vizinha recebeu recursos e decidiu ajudá-los,
puxaram água de um riacho para abastecer a vila e desde esse dia a vila se está
cheia de alegria com o florescer repentino das árvores, das flores e de “... tudo
em que se plantando dá”, como disse Caminha ao Rei D. Sebastião quando chegaram
ao Brasil. A paz e a traquilidade voltou a reinar naquele lugar.
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