domingo, 20 de maio de 2012

Um novo sertão

Por: Autor: Claudio Altair B. Lorente

 Naquela manhã de agosto, em uma pacata vila com poucas casas de várias cores, algumas já descoradas pelo tempo seco e o sol escaldante que castigava duramente aquela região do sertão nordestino, passeava uma família de negros observando tudo ao seu redor. De repente, param em frente a praça central daquela vila e avista algumas plantas verdes que sobrevivia à terrível seca.

Dias se passaram e a chuva cai torrencialmente, a seca desaparece por uns dias, tudo volta ao normal, as pessoas ficam felizes com a fartura de água, as plantas começam a nascer do chão batido, sozinhas, por si só, plantas nativas, que embelezam a paisagem do lugar, tudo era vida naquele lugar, a família ali se instalam para morar definitivamente.
Mas, todos lembravam que dias antes não era assim, aquela vila estava em decadência, prejudicada pela falta de água, muitos moradores não tinha água para fazer comida ou dar de beber ao gado que morria aos poucos por falta do pasto, continuou assim durante muitos meses.                                                                 
Atualmente a prefeitura de uma cidade vizinha recebeu recursos e decidiu ajudá-los, puxaram água de um riacho para abastecer a vila e desde esse dia a vila se está cheia de alegria com o florescer repentino das árvores, das flores e de “... tudo em que se plantando dá”, como disse Caminha ao Rei D. Sebastião quando chegaram ao Brasil. A paz e a traquilidade voltou a reinar naquele lugar.





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