sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O primeiro amor

RELATO PESSOAL

Por Luana de Jesus Bandeira

O amor chegou de uma forma inesperada! No momento em que olhei aquele rapaz, senti algo que jamais havia sentido, muito estranho e comecei a procurar entender o que estava se passando comigo.

Alguns dias se passaram e fomos nos aproximando um do outro cada vez mais. No inicio, só nos falávamos, mas percebia que ali existia algo mais, pois quando nos encontrávamos, existia troca de olhares e muita sintonia.

Passou-se algum tempo e descobri que ele gostava de mim, então, marcamos um encontro. Eu estava muito nervosa, quando o vi chegando, minhas mãos suaram frio, minhas pernas tremiam e sentia um friozinho na barriga. Mas, venci a timidez e conversamos bastante, de repente, rolou alguns beijos e notei que com ele me sentia bem, e nem via a hora passar. Depois do primeiro encontro, vários outros aconteceram, e a cada encontro, sentia-me mais feliz ao lado dele, entre nós existia uma cumplicidade muito grande.

Depois de algum tempo, já apaixonada e envolvida, descobri que ele era comprometido e fiquei arrasada, e sabendo que não poderia mais encontrar-me com ele, decidi terminar.

Quando peguei o celular para falar com ele, senti-me muito mal, pois gostava muito dele e sabia que ele também ainda gostava de mim, porém não tinha outra saída, a não ser colocar um ponto final naquela história de amor.

Era uma decisão difícil, porém necessária, criei coragem e terminei tudo, apesar de negar que não iria sofrer com o rompimento, não queria que ele percebesse minha fragilidade, então, menti, mas ainda o amava.
Após um longo diálogo, ele disse seu último adeus com a voz trêmula, quase chorando, o que me fez ficar muito triste.

Desliguei o celular e tive a sensação de que não sentiria aquilo por mais ninguém. No entanto, o tempo passou, e como diz o ditado: “O tempo é o melhor remédio.” Uma meio verdade! Pois, pode  até ser que o tal do “tempo” cessou meu sofrimento, mas não teve o poder de fazer-me esquecer aquele amor que aprendi a amar e ao mesmo tempo esquecer.

Triste despedida


Por Ana Jallikhessia Pires do Nascimento 1º Ano C

Namorei um garoto por quase sete meses, apesar da grande diferença de idade, nos amávamos muito, mas, o que nos impedia de ficarmos juntos era meu pai que não me deixava namorá-lo porque eu era muita nova e poderia parar de estudar por causa dele, argumentava meu pai. Mas, isso não me impedia de ficar com ele. Sempre mentia que ia à casa de uma amiga para ir à casa dele.

Com o passar do tempo, a cada dia que passava mais o amava e cheguei a fazer planos para a minha vida com ele, e minha mãe nos apoiava. Mas, um dia mamãe falou-me que não queria mais mentir para meu pai e que era para eu terminar o mais rápido possível. Na hora, deu-me vontade de chorar, de gritar o nome dele, de morrer, porém, tinha que escolher entre minha mãe e ele.
Pensei... Minha mãe vai ser sempre minha mãe, e ele pode não ser meu amor por toda a vida, então decidi que o fim do relacionamento seria melhor para minha vida, não por minha vontade.
   
 Quando chequei na casa dele e disse o que minha mãe havia me pedido, ele entendeu que o nosso amor não teria mesmo outra saída, que seria melhor o fim, mesmo não sendo a vontade dele. Acabou tudo naquele instante. De lembrança ele deu-me um chaveirinho de boneca e minha vontade era beijá-lo, abraçá-lo e dizer que o amava. Mas eu não podia mais. Queria o último beijo, mas quando fui para beijá-lo, ele negou e beijei seu rosto. Ele levantou-se abraçou-me e chorando dizia que me amava, tentei segurar o choro mas não consegui, pois queria-o para sempre comigo, o amava muito.

Minhas lágrimas não me deixavam ver nada, fiquei tonta e desci a escada correndo, nem falei com os irmãos dele que estavam na sala. Quando chequei na calçada, senti como se minha vida tivesse acabado, sai correndo e chegando em casa chorei muito. Entrei em depressão, não queria mais estudar, nem sair com as amigas.

Após três meses, quando já estava melhor, decidi que não ficaria mais na mesma cidade, afinal ele morava no mesmo bairro que eu. Então, mudei-me para São Paulo, fui morar com minha tia, onde casei-me, mas, nunca o esqueci, minha vontade é de voltar nos quase sete meses que estivemos juntos, que foram os melhores de minha vida. Até hoje não falo com meu pai, pois, por causa dele é que sofro as dores do amor até hoje.                                                                                                   
     Aprendi uma lição: “A PIOR PARTE DO AMOR É QUANDO SOMOS OBRIGADOS A ESQUECER QUEM  APRENDEMOS  AMAR”.

Aventuras de criança

Relato pessoal

Por Claudemiro Fernandes 1º ano C

Eu e meu melhor amigo fomos passar um final de semana no sítio de meu pai. À noite, depois de aprontarmos todas as peripécias possíveis, já bastante cansados fomos dormir. De repente, ouvimos um barulho. Primeiramente fiquei com medo do que poderia ser, depois ficamos curiosos, então, mais que esperto, pedi ao meu colega para chamar meu pai. Assustado, fechei a janela, tranquei a porta, coloquei a chave no bolso e fiquei embaixo da coberta. Meu amigo pergunta: Será que é uma onça? Nossa! Era tudo que eu precisava para ficar com mais medo ainda. Pois nesse mesmo dia já tínhamos matado um porco e deixado lá fora com o cheiro de sangue. Ouço outro barulho e as galinhas cacarejando. Pensei, não dá mais, vai chamar meu pai. Meu colega, meio com medo foi chamá-lo.
Meu pai sai lá fora e desceu até o galinheiro, enquanto eu e meu colega aguardávamos uma solução, porém, morrendo de medo. Pegamos umas três facas e ficamos na varanda da casa esperando, mas, quando meu pai voltou, já vinha sorrindo.

Então, perguntamos o motivo da graça e ele nos disse que era o Jorge, morador do sítio que tinha ido defecar no mato, e as galinhas estavam fazendo barulho por causa de um gambá. No outro dia, estávamos pensando o que íamos falar, caso matássemos o Jorge. Eu já havia dado a idéia de dizer que ele havia morrido de enfarte, mas como explicar o buraco no peito? Então, meu amigo disse para a gente falar que ele havia caído em cima de um toquinho pontiagudo e perfurado o peito. Coisas de criança!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Minha primeira bicicleta

RELATO PESSOAL
Por: Ellen Doane Rodrigues do Nascimento - 1° Ano B
Com 6 anos de idade ganhei minha primeira bicicleta, lembro-me como se fosse hoje, era a bicicleta mais linda que já havia visto, cor de rosa, seus aros brilhavam quando o sol refletia sobre eles. No mesmo dia, minha mãe ia sair de casa, e eu acompanhei-a. Ela com sua bicicleta  e eu com a minha.
Para ir, fomos muito bem.  Mas, de volta para casa, perdi o controle, corri demais, apertava o freio com toda a minha força e não conseguia parar, pois o freio ainda estava muito duro.
Minha mãe disse-me: “Filha você vai ter que cair”. Eu só fiz fechar os olhos e soltei da bicicleta. Nossa que tombo feio! Mas, felizmente não fiquei muito machucada, só tinha ralado os joelhos e os braços.
No dia seguinte, meu amigo queria que eu andasse de bicicleta com ele, e quando  cheguei em sua casa, ela também tinha acabado de ganhar uma bicicleta azul e estava muito feliz. Começamos a dar voltas, íamos até a esquina e voltávamos, assim, nos divertimos por longas horas.
Novamente, na hora de voltar para casa, acontece outro desastre, eu já não sabia muito bem andar de bicicleta, acho que fiquei traumatizada com o tombo. Quando dei a volta para sair, o freio da bicicleta arranhou um lindo carro que estava estacionado, aparentemente o carro era novinho. Meu amigo saiu correndo e o dono do carro veio tirar satisfação comigo, eu sem rumo e sem saber o que fazer, sozinha e indefesa. Pensai, bem que meu amigo tinha falado pra eu correr, ele dizia que dava tempo de fugir do dono do carro, mas não tive coragem e fiquei parada, estática, assustada.
 De repente aparece o homem, ele encarou-me, perguntou onde eu morava, eu ali no maior dos apuros, sem palavras, calei-me, emudeci. Ele, com pena de mim, disse para eu ir embora que ele não queria mais saber de nada.
Quando cheguei em casa, vi meu amigo sorrindo e  fiquei muito irritada porque ele não havia me ajudado  naquela hora em que mais precisei, afinal, não custava nada ele ter me levantado e ajudado, mas não, saiu rindo da minha cara e ainda veio com a “cara mais lavada” perguntar o que aconteceu.  Eu, simplesmente olhei com cara feia para ele e entrei em minha casa.
Com a lição, aprendi agir sempre diferente dele diante de situações constrangedoras, jamais abandono um amigo que esteja em apuros, pois sei como foi difícil ser abandonada naquele momento tão difícil.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Férias em família

Relato pessoal
por Willian Bandeira - 1º ano

Em julho de 2010 nos estávamos no sitio de minha avó, todos tranqüilos, jogando conversa fora, falando da vida dos outros e tomando tereré embaixo de um gigantesco do pé de manga.

Era um final de semana mais divertido, pois toda a família reunida, sentados em rodinhas, os mais jovens para o lado de fora e os mais velhos assentados na varanda de casa tomando chimarrão.

Mas, parecia que estávamos todos grávidos, pois a coisa que mais queríamos era conhecer o novo priminho que estava para chegar na família e brincando eu disse:
- “Nem para nascer hoje o Arthur né?”.

Em seguida saímos e fomos andar a cavalo e tomar banho de rio. Nos divertimos muito e resolvemos retornar, chegando perto de casa, vimos aquele tumulto na varanda e começamos a andar mais depressa.

Para nossa surpresa, era minha tia que já estava entrando em trabalho de parto, querendo ganhar neném, ao ver aquela cena, logo veio-me à cabeça o que havia dito poucas horas antes, numa brincadeira com meus primos.

Imediatamente a levaram para o hospital, ficamos preocupados com a distância, mas, felizmente tudo acabou tudo bem, ela chegou a tempo e o Arthur nasceu bem, perfeito e saudável, bem gordinho uma fofura!

Depois, fiquei imaginando o poder que tem a palavra. Será que se não tivesse dito isso teria acontecido da mesma forma? Eis a questão! Mas, o importante é que tudo deu muito certo, foi umas férias inesquecível.


Meus 15 anos

Relato pessoal
por Aline Lobato de Souza - 1º ano

Em 24 de julho de 2010, eu iniciava uma nova fase em minha vida, especialmente nesta data, novo dia, cheio de alegria, pois, era o dia em que comemoraria meu aniversário de 15 anos. Estava radiante, cuidei de todo o serviço da casa e limpei o quintal. Enquanto isso, minha tia e minha mãe faziam o bolo. O cheirinho exalava por toda parte da casa e ainda alcançava a vizinhança.

Aproximadamente ao meio dia, todos nós almoçamos e eu, novamente fui fazer o restante das atividades de casa, tinha muito a fazer naquele dia, quanto cansaço! Finalmente deixei tudo organizado e fui ajudar na confecção do bolo, fui cuidando de cada detalhe, pois teria que dar tudo certo, era o dia mais especial de minha vida afinal.

Depois do árduo e minucioso trabalho, finalmente ficou pronto. Meu Deus! Ficou lindo! Era redondo, enorme e na cor rosa, para mim foi o bolo mais bonito que minha mãe já havia feito.

Já era dezesseis horas, então fui tomar banho e poucos minutos depois meu namorado chegou juntamente com sua mãe e irmão. Finalmente conheci a sogra! Ela era muito divertida. Meu namorado e meus irmãos, ansiosos foram andar a cavalo, mas, pela inexperiência do meu cunhado, logo caiu do cavalo, machucou-se e voltaram para casa.

A noite se aproximava e os convidados começaram a chegar e a festa foi ficando divertida, ganhei muitos presentes e adorei-os. Depois que todos se acomodaram, minha mãe serviu o jantar, que estava delicioso, se tem uma coisa que minha faz bem é cozinhar! Algum tempo depois, aproximadamente às 22:00 horas, decidimos servir o bolo, outra delícia de dar água na boca só de lembrar... Tiramos muitas fotos e quando estava cortando o bolo, alguém bateu na mesa e uma garrafa de refrigerante caiu sobre o bolo, não fez estrago, mas tomei um susto e depois foi muito engraçado.

Depois de festarmos muito, os convidados começaram a se despedir e ir embora, ficando apenas meu pai e três amigos dele jogando truco até altas horas, como era de costume deles.

Exausta, fui deitar-me, dormi feliz e realizada com minha festa, os homens ainda jogavam truco, aliás, continuaram até as 14:00 horas do dia seguinte.

Restava a bagunça para organizarmos, o que é o pior da festa, porém, valeu a pena, afinal, não existe nada melhor que comemorar um aniversário e ter muitos amigos reunidos.

Assim foi meu aniversário de 15 anos.

A melhor noite da minha vida

Relato pessoal
por Rachel Alves Ramos - 1° ano

Tudo começou numa bela manhã de sexta- feira, em que acordei bem cedinho, por volta das 6 horas, só para preparar-me para um show que mudaria a minha vida. O show era do divo LUAN SANTANA, meu maior ídolo.

Logo após levantar, tomei banho e tomei café da manhã ás 7 horas em ponto, e em seguida fui para a loja comprar roupas e calçados novos, após as compras, fui para o salão de beleza fazer as unhas e os cabelos, afinal nada poderia dar errado naquela noite.

Estava muito ansiosa, não via a hora que anoitecesse, eu tinha pressa, muita pressa...

Depois do dia mais longo e cansativo que tive, finalmente chegou a hora mais esperada por mim: O SHOW!!!

Quando o Luan entrou no palco, quase morri de gritar e joguei um sapinho de pelúcia para ele. Para minha surpresa, ele pegou, abraçou e fez um coração com as mãos para mim, tive que me segurar muito para não desmaiar naquela hora. O show foi o máximo! Curti cada minuto como se fosse a última vez que o via, gritei e cantei muito, era um momento muito especial para mim.

Após o show, fui para minha casa, mas, realizada, pois consegui jogar o sapinho nas mãos dele que o recebeu com todo aquele carinho.

No outro dia eu estava rouca de tanto que gritei e cantei, mas valeu muito a pena porque foi a melhor noite da minha vida.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Inesquecível mudança de vida

Relato pessoal
por Débora Valéria Silva Santos - 1º ano

Há alguns anos, eu morava em uma cidade no estado de Alagoas. Toda a minha família era de lá. Certo dia, minha mãe disse-me que o meu pai iria viajar para Mato Grosso, e se ele gostasse nos mudaríamos para lá, no inicio fiquei muito triste, pois iria ficar longe do restante da família e de meus amigos, não queria ir embora daquele lugar, mas logo percebi que seria uma oportunidade única de novas oportunidades.

Alguns dias depois, meu pai viajou, ele foi primeiro, pois se em Mato Grosso não desse certo iríamos para São Paulo, o que não dava, era ficar em um lugar sem trabalho para a família, e em S. Paulo, meu pai tinha família.

Passou-se de sete meses, e meu pai manda dizer que deu certo e que podíamos ir. Arrumamos as malas e fomos; minha mãe, minha irmã e eu viajamos por quatro dias até chegar ao destino, foi uma viagem muito cansativa.

Assim que chegamos tivemos que arrumar tudo e ficamos mais cansadas ainda. No dia seguinte meu pai nos levou para conhecer a cidade e um dos lugares que eu adorei desde que vi foi um lindo bosque bem no centro da cidade.

Na próxima semana minha mãe foi nos matricular em uma escola próxima à nossa casa, estava curiosa e fui com ela para conhecer o colégio, e para minha surpresa, adorei.

Para mim, algumas coisas eram muito estranhas, como o clima, por exemplo, pois em Alagoas o clima é tropical, e essa foi a coisa mais difícil para adaptar-me, pois o lugar é muito quente, no inicio vivia adoecendo, mas depois me acostumei, outra coisa que estranhei muito foi o modo de falar das pessoas, tinha palavras que falavam e que eu não entendia, mas, aos poucos fui acostumando-me e agora acho o falar deles muito legal.

Desde quando cheguei, até hoje passo por experiências novas, afinal, é uma realidade bem diferente da que estava habituada, mas, apesar de o estado de Mato Grosso ser muito diferente de minha região, é um estado maravilhoso de se viver, principalmente por estar em pleno desenvolvimento, onde as pessoas encontram oportunidades de emprego. Agora estamos mais felizes, vivendo com dignidade.

Sonhar é possível

Relato pessoal
por Lamartina - 1º ano

Não gosto muito de falar no passado, mas, neste momento sinto necessidade disso...
Sempre fui uma criança muito feliz, alegre e extrovertida, minha mãe dizia que era extremamente irrequieta. Andava por todos os lados e na escola, adorava os meus amigos, embora por vezes me chateasse com eles. Era uma criança perfeitamente normal, como todas as crianças da minha idade, só que muito ativa.

Ainda me lembro quando usava aqueles vestidinhos de roda e das tranças nos cabelos loiros e compridos. Fui crescendo, conhecendo novos amigos, tendo objetivos de vida.

Quando fiz o 12 anos, como era de costume no Nordeste, lembrei-me que deveria ir para outra cidade para melhorar de vida. Estava na hora da mudança, pois tudo iria mudar para melhor, meus pais queriam um futuro melhor para mim, muitas pessoas disseram para não sairmos daquele lugar, que deveria ficar lá, prosseguir os estudos, então, pemanecemos ali por mais algum tempo, mas, aos 17anos, não dava mais para esperar.

Resolvi sair de casa, fui em busca da melhora de vida em Mato Grosso, na cidade de Tangará da Serra, onde permaneci por três anos, mas, sentia muita falta da minha família e do amigos e decidi voltar, recomeçar a vida no nordeste novamente, mas, foi em vão, não tive oportunidades de trabalho e resolvi retornar para Tangará. A essa altura estava namorando um jovem do porto, sem o menor problema, até que me fui desiludindo, afinal amá-lo não era bom, não me sentia feliz e realizada com ele e resolvemos dar um tempo, mas, nunca deixamos de nos falar e voltamos a ser amigos, pois não sentia mais nada por ele. Colocamos um ponto final em nossa ralação.

A minha vida voltou a pregar-me outra partida, desta vez muito boa. Comecei a trabalhar e foi assim que conheci o grande amor da minha vida. Estávamos no verão e ele ia começar a fazer um trabalho de férias na lanchonete onde eu trabalhava. Ele já conhecia a minha amiga de trabalho e foi lá para visitá-la, foi quando nos vimos pela primeira vez, e quando passei a acreditar em amor à primeira vista. Ao vê-lo, senti algo muito bom dentro de mim, mas não sabia que ele havia sentido o mesmo. Conversa foi puxando conversa e acabamos por trocar números de telefone, e a partir daí não nos separamos mais, e devido a isso, tive que mudar de casa, de vida, deixar todo um passado para trás. Posso dizer que passei por maus bocados, mas ele estava comigo e dava-me força, muita força.

Era o meu destino a vida, mais uma vez prega-me outra partida, mas, desta vez para afastar-me dele. Agora, sinto-me só, sinto falta daquele apoio, do carinho que ele me dava dia após dia, não sei mais lidar a distância, foi muito forte, por vezes tentei ser forte, mas, dói demais.

Na verdade, acho que não tenho, nem tive uma vida normal, a vida que qualquer jovem da minha idade tem, fui obrigada a crescer muito cedo, a cuidar de mim mesma e talvez por isso me sinta triste e desanimada. Preciso viver com normalidade, mas não sei o que fazer, sinto que minha vida tornou-se irreal, mas, confio e espero que um dia os meus sonhos se tornem realidade, porque, em meus sonhos sou uma mulher feliz! Muito feliz!

Um dia de medo

Relato pessoal
por Marcelo de Brito Oliveira - 1º ano

Era um lindo dia de domingo, estava descansando da agitada semana de trabalho e estudos, quando chega um grupo de amigos convidando eu e meu primo para irmos ao rio. Sem dizer nada para nossas mães, saímos às escondidas, pois ir ao rio elas não permitiriam.

Saímos todos entusiasmados, ao chegar lá, corremos para a cachoeira, tinha muita gente estava muito legal, todos muito animados até que meu primo resolveu pular de cima da cachoeira, falamos para ele não ir, pois era muito perigoso arriscar, ele não ouviu e pulou, nós que ficamos olhando, esperamos que ele subisse, ele não aparecia, entramos em desespero e corremos até lá, notamos que ele estava desmaiado, pedimos socorro e um homem que estava próximo puxou ele para fora da água e o colocou em seu carro, ele estava sangrando muito, fomos direto para o hospital, os médico tentaram reanimá-lo, aos poucos ele começa a acordar e levaram ele para o quarto para ser medicado, nós ficamos para o lado de fora, ansiosos pela notícia, depois de mais ou menos uma hora o médico sai para dizer que ele estava bem.

Já mais calmos, fomos para casa, porém, com muito medo de contar para nossas mães, mas, logo elas viram que algo tinha dado errado e perguntou o que tinha acontecido. Foi o jeito contar.

Nossa! Ficaram muito bravas, depois, minha tia perguntou onde estava meu primo, e dissemos que ele estava no hospital, mas estava bem, ela correu para dar assistência a ele enquanto deixou meu outro primo de castigo e disse que outra vez que a gente desobedecesse, íamos levar uma grande surra, aprendemos uma lição, nunca mais fizemos nada escondido.

Minha chegada

Relato pessoal
por Jaqueline - 1º ano

Já era bem à tardezinha, o sol já estava se escondendo, percebi que algo de extraordinário aconteceria naquela hora. De repente, comecei a me mexer, queria sair lá de dentro depressa, mexia-me ansiosa pra lá e pra cá, era chegada a hora, não esperaria mais. De uma coisa eu sabia, todos esperaram pela minha chegada.

Depois de muito esforço meu e dores de mamãe, aos poucos fui saindo, devagar e lentamente, ouvia vozes nitidamente, sabia que estava deixando aquele aconchego quentinho, comecei a sentir um friozinho, ver uma claridade não comum até então.

De repente, cheguei! Mamãe me olhava de um jeito tão carinhoso, se emocionou, chorou, sorriu e me beijou.

Pessoas iam chegando sem cessar, me olhavam... Diziam coisas que eu não entendia, mas, logo percebi que todos tinham um grande afeto por mim.

Então dormi, mas escutava suas vozes, pelo jeito, planejavam meu futuro. Caí num profundo sono, estava cansada, não tinha sido fácil sair do ventre, foi necessário muita força de ambas as partes, entretanto, sabia que esse fora o melhor dia de minha vida, pois foi o dia do meu nascimento!

Viagem complicada

Relato pessoal
por Luiz Maycon - 1º ano

Estava de férias, a expectativa da viagem era enorme, pois já havia planejado há meses viajar com meus tios, finalmente decidimos o destino. Rondônia, era para lá que íamos, afinal, fazia algum tempo que não víamos aqueles parentes.

Na ida foi tudo bem, uma viagem tranquila, como todos nos aguardava, tivemos uma bela recepção. O dia seguinte era um sábado, e, de cara resolvemos ir para um lago, não conhecíamos o lugar ainda, porém, sabíamos que era um lago escuro e profundo. Lá chegando, meu primo já pulou na água e por um deslize começou se afogar, ao perceber, joguei-me com tudo para salvá-lo, puxei-o para fora e graças a Deus, tudo acabou bem.

Voltamos para o sitio e fomos descansar. Alguns dias depois fomos andar a cavalo, estávamos no pasto, quando de repente, um dos cavalos assustou com uma cobra enorme que o derrubou no chão e nós ficamos mais assustados ainda. Comecei a perceber que nossas férias não estava sendo das melhores. Mesmo assim, permanecemos por lá mais uns três dias e voltamos para casa.

Na volta, não tivemos a mesma sorte da ida, pois o carro apresentou um problema no motor, impedidos de continuar, paramos e ficamos por várias horas na estrada, passava muitos carros, mas ninguém parava para nos ajudar pois naquela região acontecia muitos roubos, depois de muito tempo motorista de um ônibus parou, conversamos com ele, pedimos que mandasse um socorro urgente e foi o que fez na primeira cidade que encontrou a sua frente.

Finalmente chegou o tão esperado socorro, depois que consertaram o carro, seguimos viagem, paramos no primeiro hotel, descansamos e no outro dia bem cedinho regressamos para Tangará da Serra, foi mais uma aventura, das muitas que já estávamos acostumados. Aprendemos uma lição: Viajar de carro velho nem sempre dá certo.

Uma viagem, Inesquecível

Relato pessoal
por Izabela Patrícia dos Santos - 1º ano C 

Não lembro exatamente o mês em que mês aconteceu, mas, lembro-me que foi no final do ano de 2005. Eu, meus tios, duas primas e um cachorro, mudamos para uma pequena cidade com o nome de Brianorte.

Saímos de Tangará bem de madrugada, numa quarta feira, para nós, foi uma alegria imensa! Naquele momento tive uma sensação de medo e felicidade ao mesmo tempo, pois estava pensando que não iria dar certo aquela viagem.

No percurso passamos por várias cidades, delas, era feriado, creio que fosse aniversário da cidade, pois havia um lindo desfile na cidade de Arenápolis. Meu tio resolveu parar para assistirmos. Era tudo muito lindo, havia várias escolas desfilando, apresentação de fanfarras, coreografias, dentre outras belas atrações.

Quando o desfile terminou, seguimos a viagem por mais algumas horas, já cansados e famintos, meu tio parou na cidade de São José do Rio Claro para almoçarmos, andamos mais um pouco, e, finalmente chegamos à cidade de destino.

Nossa, bem diferente do eu pensei, até gostei da cidade, embora tivesse alguns trechos de estrada de chão, era bonitinha, lá meu tio nos levou na casa de uma prima dele para nos mostrar a cidade, nesse momento minha prima começou a chorar, pois estava com muita saudade de sua tia predileta. Mas fazer o quê? Não podíamos voltar, o jeito era fica ali.

Quando chegou o dia de irmos para a escola, foi o muito difícil, não gostamos, e não tínhamos outra escolha, pois só havia uma única escola na cidade, estranhamos até os professores, não eram bons no que faziam, não sabiam ensinar direito.

Nesse instante queria sair correndo, ir para minha casa , mas não podia, era tarde demais. Muitos dias se passaram e nossa expectativa em voltar só aumentava, felizmente meu tio só morou ali três meses e voltamos para Tangará da Serra novamente, pois era ali o nosso lugar.

Quando reencontrei minha família chorei de felicidade, estava contente em revê-los, principalmente porque era dia de Natal, uma data especial para estarmos com a família.

Valeu a experiência, somente assim damos mais valor à família e ao lugar onde moramos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Péssima ideia

Relato pessoal
por Paulo Henrique  de Oliveira Silva - 1º ano

Em um dia normal, estava eu e meus colegas em frente de minha casa. Era aproximadamente 08: 00 h, até que tivemos a ideia de ir buscar poncã em um sítio.

Chegando lá avistamos um belo campo de futebol e fomos jogar bola. Divertimos-nos um pouco e partimos em busca do nosso objetivo maior, as poncãs. Ao chegar, vimos que o portão estava fechado, então decidimos pular o muro que cercava todo o sítio, mas quem pulou fui eu e outro amigo, os demais ficaram esperando do outro lado do muro.

Quando pensamos que o problema seria só esse obstáculo, já felizes em cima do pé de póla, ouvimos um disparo, não demos importância, mas de repente ouvimos outro e meu amigo gritou: “Socorro! é espingarda”, nos apavoramos e descemos o mais rápido possível, largamos tudo para trás.

Quando conseguimos chegar até a curva da estrada paramos e olhamos para trás e vimos que um rapaz estava nos chamando, então, criamos coragem e voltamos. Para nossa surpresa e felicidade, ele nos disse sorrindo que espingarda era de mentira e que só fazia barulho, que podíamos pegar nossas frutas e irmos embora e que da próxima vez, ao invés de roubar, devíamos pedir. Para nós foi uma lição, pois a história poderia ter outro fim, pegamos nossas frutas, agradecemos e fomos embora.

Dia feliz

Relato pessoal
por Daiane Fonseca dos Anjos - 1º ano

Era um lindo sábado de noite enluarada, cansada do exaustivo dia deitei-me para dormir. De repente o telefone toca, minha tia vai atender e era minha mãe ligando dizendo que minha irmã estava prestes a ganhar o bebê. Eram 2h da madrugada, todos de casa acordaram e correram para o hospital acompanhar minha irmã. Quando chegamos lá, minha irmã já foi encaminhada para o quarto onde seria examinada para ir ao centro cirúrgico onde daria à luz. Quanta expectativa!! Esperamos por nove meses, parecia que estávamos todos grávidos. Não víamos a hora dele chegar...

Finalmente o grande momento chegou! Os médicos chamaram minha mãe para acompanhar o nascimento do meu sobrinho. Minha mãe entrou na sala de cirurgia para dar uma força à minha irmã. Nós, do lado fora, ficamos muitos nervosos para saber o que estava acontecendo, foram horas esperando, até que o médico saiu com a minha mãe e nos disse que tinha ocorrido muito bem, que o bebe tinha nascido saudável e muito bonito.

Perguntamos de minha irmã, e ele nos disse que ela estava muito bem. Depois disso, fiquei despreocupada e fomos para casa. Minha mãe ficou para fazer companhia a minha irmã.

Chegando em casa fui tomar banho para tirar o cheiro de hospital e fui dormir de novo, só que já era 6:00h da manhã. De repente, acordei com um barulho! Era minha tia me acordando para eu levantar, pois já era 11:00h. Dois dias se passaram e minha irmã ia ter alta do hospital, então, um conhecido nosso foi buscá-los, agora, uma pessoa a mais, o serzinho mais esperado estava por chegar, era uma segunda feira, eu estava na aula de informática, sai às pressas para ir embora, quando um carro entrou em minha frente, fiquei assustada, mas depois vi que era minha irmã com o bebê.

Ela chamou-me para entrar no carro, ao entrar vejo meu sobrinho, era o bebê mais lindo que já vira até então, fomos para casa, pois todos o aguardavam, foi uma festa, uma alegria para todos.

Anos se passaram e o meu sobrinho já está com cinco aninhos, é muito lindo e, também muito arteiro, breve irá fazer 6 aninhos, dia 7 de novembro, já estamos preparando a festinha, ele nos motiva, nos alegra, por isso, somos uma família muito feliz.

Barra do Bugres deixou saudades

Relato pessoal
por Marta Oliveira Silva - 1º ano

Quando eu era ainda criança, com mais ou menos três anos de idade, fui morar em Barra dos Bugres, mas na zona rural, no sitio. Lá meu pai plantava de tudo, inclusive banana, pois esta era para o autossustento da família, cuja venda era feita na feira do produtor.

Lembro com saudades que no sitio tinha um rio muito bonito, parecia uma praia, pois era raso e a água era azulada, onde íamos tomar banho e pescar e pescar lambaris diariamente, enquanto meu pai ia para a roça trabalhar, à tarde, quando chegávamos em casa, minha mãe havia feito um delicioso pudim que nós comíamos com muito gosto e depois íamos para a roça buscar meu pai. Como era boa aquela vida!

Estudávamos na escola Júlio Muller e tínhamos que andar uns dois quilômetros até chegar ao ponto de ônibus, depois percorríamos vários quilômetros até chegar na cidade. Depois da aula, voltávamos cansados, mas, muito felizes, essa era a nossa rotina.

Ah! Lá no sítio meu pai tinha muitas cabeças de gado e cada um de nós tínhamos uma vaquinha também, nós dávamos nomes a elas, a minha chamava-se malhada, a da minha irmã mais velha amarelinha, a da minha irmã mais nova Tereza, a de minha mãe acinzada e meu pai ficava com bezerros das vacas. Assim levávamos uma vida simples, mas muito divertida. Só, que existia um porém, as terras não eram nossa e um dia tivemos que sair de lá.

Foi muito triste desfazer de tudo, deixar tudo aquilo para trás, mas, felizmente, com o dinheiro do leite e das bananas que meu pai vendia na feira, comprou uma casa em Tangará da Serra, cidade promissora, segundo meu pai.

Tivemos que nos adaptarmos a um novo modo de vida e já faz dez anos que estamos morando nesta bela cidade e nunca mais voltamos para Barra dos Bugres, porém, confesso que sinto saudades do velhos tempos.

Sendo amada em silêncio

Relato pessoal
por Islene F. Coutinho - 1º ano

No dia 19 de janeiro de 2008 eu e mais alguns amigos fomos para casa de minha tia, no Assentamento Antônio Conselheiro para curtir a cachoeira Salto Maciel, onde passamos o dia inteiro.Fizemos nossa programação:

À noite, fomos para uma festa, mas, num determinado momento da festa minha prima veio dizer-me que um menino queria ficar comigo. Como não tinha compromisso com ninguém aceitei, mas o que não sabia, era que um de meus amigos gostava de mim e quando eu estava com o menino, ele chegou procurando confusão, eu, sem saber como agir, pedi licença e fui conversar com ele, foi quando me contou que gostava de mim e que morria de ciúmes, mas não demonstrava. Fiquei surpresa, pois tratava-me como se fosse sua irmã, quem iria desconfiar? Voltei para onde estavam meus amigos. Não sei se foi de preocupação ou de emoção comecei a beber e meu amigo veio dar-me “sermão”, pedi para irmos embora e voltamos para a casa de minha tia, onde passamos o resto da noite.

No outro dia, acordei passando mal, porém, disfarcei para que não desconfiassem. Almoçamos e retornamos para Tangará, ao chegar, fui direto para casa de meu amigo que levou-me até seu quarto, pois queria conversar comigo. Ligou seu computador e mostrou-me uns slides que havia feito com minhas fotos e confessou que me amava acima de tudo e que seu coração era meu etc. Fiquei admirada, e não entendi como ele conseguiu aquelas fotos, porque ninguém conseguia tirar fotos de mim; ao questionar ele respondeu que quem ama consegue tudo, perguntei porque me tratava com uma irmã e não como amiga ou mesmo uma paquera? e foi então que ele pediu-me em namoro e eu pedi-lhe um tempo, pois ainda estava muito confusa.

Fui para casa, jantei e dormi, no outro dia à tarde, fui até sua casa e ele já veio correndo até o portão, perguntando-me a resposta, porém não respondi e fui conversando outro assunto, mas ele pressionou-me, perguntou se eu queria ou não namorá-lo, que não ia mais esperar nenhum minuto, no impulso eu disse sim.

Esse menino deu-me um abraço tão forte que parecia me sufocar-me e ficou tão feliz que nem me arrependi, acho que agi certo, até hoje estamos juntos, apesar da inveja de algumas pessoas, estamos muito felizes.

Minha vida de cawboy

Relato pessoal
por Lourival - 1º ano

Eu morava em Mirassol D’Oeste e tinha uma vida muito confortável, pois fazia o que mais gostava, adestrava bois. Estudava no período da manhã e à tarde, trabalhava.

Ao chegar da tarde já ficava na expectativa, pois sabia que meu boi sete ouro esperava por mim, e depois de uma tarde toda adestrando-o, voltava para casa, fazia minhas tarefas escolares, esta era a minha rotina normal, era muito bom!

Quando chegava o final de semana, minha alegria se multiplicava, pois era dia de montaria, aquilo me fascinava, era tudo que mais gostava de fazer. Mas, como tudo que é bom dura pouco, por motivos pessoais, minha família teve que se mudar e eu como dependente dos cuidados deles, tive que ir junto, deixando para trás meu sonho e as coisas que me davam prazer.

Porém, por outro lado, na nova cidade eu teria melhores chances de estudar e trabalhar com carteira assinada, isso me confortava, sabia que lá teria chances de crescer profissionalmente em outra área também, depois de muitas reflexões, tive que deixar aquele “meu mundo” e enfrentar uma nova realidade.

Hoje, estou bem, porém, confesso que não foi nada fácil adaptar-me. Afinal, aquele trabalho era mais que um trabalho, era também uma terapia, um hobbie, mas, aos poucos fui me adaptando e até entendo que precisava mesmo desta mudança, trabalho em um ótimo lugar, já fiz muitos amigos, tanto na escola como no trabalho e estou muito feliz.

Viagem inesquecível

Relato pessoal
por Thalitta Augusta - 1º ano

Lembro-me perfeitamente da sexta-feira, em que estava de partida para uma viagem muito emocionante.

Naquele momento eu pensava que ia me chatear com a viagem, nem queria ir, mas enganei-me completamente, adorei muito, pois lá que conheci muitas coisas diferente, as quais nunca tinha visto antes. Conheci várias pessoas, grandes lojas, zoológicos dentre outras coisas interessantes, foram três dias bastante cansativo, porém de muito aprendizado e diversão.

Quando estava no auge de minha empolgação tive que voltar e fiquei muito triste, tudo que vivi ali deixou muita saudade, aqueles três dias passou muito rápido, desejei permanecer por mais alguns dias, mas não teve jeito, aquele era o último dia e tinha que aproveitar para fazer o que ainda não tinha feito, então, corri para a rua, comprei umas roupas, fui ao shopping, e andei muito pelo centro da bela Goiânia e por último fui a uma lanchonete, onde me diverti muito.

Infelizmente, a hora de voltar se aproximava, depois do lanche, saí novamente, comprei vários presentinhos para minha família, embarquei e voltei. Jamais esquecerei dos bons momentos que ali passei.

Voltei muito triste e quando cheguei em Tangará da Serra, fui contar todas as novidades para meus amigos, minha família e agora estou contando para você que está lendo.

Infância

Relato pessoal
por Diego Bispo - 1º ano

Ainda me lembro dos dias mais especiais de minha infância, inúmeras foram nossas aventuras, mas, desta lembro com muito carinho. Eu e meus primos construirmos uma casa na árvore num terreno baldio ao lado de minha casa, ali brincávamos um dia inteiro, era como se fosse nossa casa de verdade, fomos adaptando cada cantinho, e até mesmo nossa refeição fazíamos lá, era o “nosso mundo”, viajávamos no mundo da imaginação, era pura magia, puro encanto.

O tempo passou rápido, crescemos e já fomos esquecendo as brincadeiras de criança ingênua, trocando as brincadeiras, estávamos como gente grande, agora queríamos brincar de jogar bola. Certa vez convidei meus amigos para jogar bola apostado, valia sucos e medalha velhas e todos queriam ser vencedores, por isso, acordávamos bem cedinho para fazer exercícios físicos, uma espécie de prevenção para não acontecer nenhuma lesão.

De repente, quando eu menos esperava, meus pais deu-me a notícia que íamos mudar para Mato Grosso do Sul, mas, lá não deu muito certo, depois de seis meses estávamos de volta para o mesmo lugar, a mesma casa, mas, a árvore que havia deixado intacta já não existia mais, pois em seu lugar estavam construindo uma autoescola. Fiquei decepcionado e fui desistindo das brincadeiras, na verdade, senti que estava crescendo e perdendo a infância, mudei de fase, percebi que minha casa da árvore desapareceu juntamente com meus amigos. A cidade estava evoluindo e a brincadeiras também. Oh! Que saudades daquela infância que não volta mais.

Minhas férias de final de ano

Relato pessoal
por Hector Mattei - 1º ano

No dia 18 de dezembro de 2009, fui juntamente com a minha família viajar para o sul país, pois fomos convidados para o casamento de minha prima Celi. Saímos de casa de madrugada. Quando o dia estava amanhecendo chegamos em Cuiabá, paramos para tomar café da manhã e depois seguimos.

Já à noite, estávamos cansados e paramos para dormir na cidade de Bandeirantes PR e no outro dia fomos ao Paraguai fazer compras. Compramos uma bola de basquete da Nike uma camiseta do Flamengo, alguns perfumes importados e um notebook.

Terminamos nossas compras e fomos para o carro, quando saiamos do estacionamento do shopping havia um enorme engarrafamento, mais ou menos 7 Km . Tivemos que esperar por horas, já estávamos muito cansados e estressados com a demora, mesmo assim, tivemos que esperar umas duas horas para conseguirmos sair.

Finalmente saímos e fomos até a cidade de Guaíra, onde passamos a noite em um hotel e no dia seguinte seguimos para a cidade de Sarandi - RS onde mora a maioria dos parentes.

Depois continuamos nossa viajem em direção ao litoral de Santa Catarina, na cidade de São Francisco do Sul onde aconteceria o casamento de minha prima.

Alugamos uma casa para passar uma semana, mas, nos sete dias que lá estivemos, teve apenas dois dias de sol, para meu desespero, não tínhamos nada para fazer, nem mesmo uma TV para assistir, e o pior de tudo é que não tínhamos como sair de casa.

No penúltimo dia que antecedeu nosso retorno, aconteceu o casamento de minha prima e felizmente voltamos para casa. De volta, minha irmã veio dirigindo e quase bateu o carro, até parecia que aquela viagem não era para ter acontecido. Chegando em Tangara fui dormir e descansar.

O mais triste natal

Relato pessoal
por Natyane Jesus Santiago - 1º ano

Era dia vinte e cinco de dezembro, todos se divertiam e bebiam muito nesse dia, mais tarde, com o almoço na mesa, mamãe nos chama para almoçar. A refeição era especial e deliciosa. Almoçamos e meu pai logo teve uma idéia: Convidou todos para irem ao rio tomar banho. Minha mãe não sentiu-se bem naquele momento, pois meu pai estava muito tomado pela bebida, mas, ele insistiu, queria muito ir e praticamente obrigou minha mãe a ir.

Lá se fomos, porém, sem vontade. Um pouco antes de chegar ao rio, perdi o controle de minha bicicleta e levei o maior tombo da minha vida, mesmo machucada, tive que dizer que estava tudo bem, pois, do contrário meu pai brigaria comigo.

Chegando no rio, minha irmã falou: Eu estou com tanto medo! Mas, eu estava um pouco distante e machucada, disse a ela: não se preocupe maninha, não vai acontecer nada!

Ela então começou a banhar-se, estava se divertindo muito, quando de repente, a vejo se afogando e pedindo socorro desesperada. Ela dizia: Socorro! Socorro!

Fiquei muito de apavorada, não sabia o que fazer, mal podia andar com meus arranhões e sem saber o que fazer, infelizmente perdi minha irmã querida que era a minha companheira de todas as horas.

Para mim, foi o Natal mais triste de todos os tempos, até hoje não consigo esquecer a tragédia que tanto marcou nossas vidas. Hoje, sigo minha vida e procuro ser o orgulho de meus pais, afinal, sou a única filha mulher, quero mostrar a eles o que sou capaz e agradeço a Deus pelo que sou e o que tenho.

O Dia em que mudei de cidade

Relato Pessoal
por Karla Kauana da Silva - 1º ano

Tudo estava bem na minha cidade até que, depois de muita conversa meus pais decidiram que iríamos mudar.

Foi tudo tão rápido que, quando eu percebi, já estava morando em Tangará da Serra. Pensei até que era um sonho, e se fosse, queria acordar o mais rápido possível.

No começo, sentia falta de tudo: amigos, vizinhos, parentes...

Com o passar do tempo, tudo foi se ajeitando e comecei a fazer novas amizades, conhecer meus vizinhos e percebi que morar em outro lugar talvez não fosse tão ruim como imaginava. Mas ainda tinha um obstáculo pela frente: a escola.

Não sabia e nem queria saber como seria estudar em uma nova escola. Eu havia estudado nove anos em uma mesma escola e nunca precisei sair de lá.

Em Tangará eu comecei a estudar na Escola “Bento Muniz”. Lá não era tão bom. Os alunos eram muito bagunceiros. Permaneci lá até decidir que iria me mudar para a escola “Agrícola”. Lá era bem melhor, mas no fim do ano havia muitas brigas. Não gostei! Solicitei outra mudança e no ano de 2008 meus pais decidiu me colocar na escola “Professor João Batista” onde estudo até hoje.

Essa escola é muito boa, principalmente os professores, porém, estamos precisando de uma reforma, (mas, isso é assunto para outro texto).

Sou muito feliz por estudar nesta escola e tenho me esforçado bastante nos estudos para garantir um bom futuro.

Meu passeio à Aldeia Pareci

Relato pessoal
por Aline Helena Santos Silva - 1º ano

No primeiro bimestre, eu e alguns amigos da classe decidimos fazer um passeio na Aldeia do Formoso com toda a classe do Terceiro ano. Pensem num passeio que foi bom de demais!
Saiamos da escola 07h30min, com retorno marcado para as 17:00 h. Pouco tempo, se levarmos em consideração o tempo da viagem, mas, o pouco tempo que lá ficamos, deu para aproveitarmos e curtimos as belezas que a natureza favorecia àquele povo e o cotidiano dos Índios Pareci. Para se ter uma idéia, os rios eram lindíssimos e as cachoeiras deslumbrantes.

Assim que chegamos, primeiramente fomos falar com o coordenador responsável pela a aldeia que nos recebeu educadamente. Depois de termos acertado, descemos uma ladeira até chegar a cachoeira do Formoso e ficamos fascinados com tanta beleza.

Depois de contemplarmos o cenário, tomamos banho de cachoeira e em seguida fomos comer alguma coisa, pois já era horário do almoço. Descansamos um pouco e mais tarde fomos ao rio novamente e foi muito bom, tirando a falta de respeito de algumas pessoas, mas no geral tudo correu muito bem.

Quase na hora de voltar, os índios foi nos mostrar uma bela gruta e explicar como adquiriram e para que ela servia. Para eles, a gruta é o salvador do mundo. Depois de termos apreciado as belezas, agradecemos por terem recebido toda a equipe da Escola Prof. João Batista e voltamos tão cansados que nem percebemos quando o ônibus chegou na escola.

Para mim, esse dia foi especial e inesquecível!!!

Os travestis

Relato pessoal
por Gregoly - 1º ano

Certa manhã, fui para o colégio com muito sono, cheguei lá quase dormindo e matei a aula só porque a Camila me seduziu com bebidas e me fez dançar de cueca na hora do Hino Nacional. Ela prometeu-me muitas coisas que aqui não posso citar.

Depois que ela cumpriu o prometido, fui embora tomar uma coca com os manolos e marcamos para tomar um téres à tarde com as mercenárias. Convidei a Camila Piriguete para ir ao Bar da Nega. Chegando lá, encontrei minha amiga Bárbara, o que não era de se esperar, era que seria ela própria a dona do bar, daí, explica-se o nome.

Lá tomei muita cerveja e dormi por lá mesmo... No dia seguinte acordei e vi que todos os meus amigos juntamente com as mercenárias tinham ido ao bailão renascer e nem me chamaram; fiquei com muita raiva e quis pular de um prédio, mas, chegando lá em cima encontrei os meus amigos querendo pular também, pois haviam descoberto que as mercenárias, na verdade eram mercenários vestidos de mulher, em outras palavras “travecos”. Então, nos demos às mãos uns aos outros (muito gay isso, mas, para quem tinha passado a noite com travecos não era nada) e pulamos juntos.

Meus 15 anos

Relato pessoal
Por Débora Cristina da Silva Mendes - 1º ano

Exatamente no dia 17 de janeiro, eu estava comemorando 15 anos, a princípio fiquei chateada porque meu pai estava viajando,ele queria abrir uma sorveteria e precisava resolver o negócio. Mas, para minha surpresa, ele voltou no mesmo dia e ainda trouxe um balde de sorvete.

Eu estava na casa de minha amiga Daiane e até então não sabia de nada e fui para casa, mas, o que jamais imaginaria é que teria uma festa para mim.

Ao chegar em casa, minha mãe disse para eu não sair mais . Curiosa, perguntei-lhe o por quê, ela respondeu-me que meu pai havia saído para comprar um bolo para mim.

Eu nem pensei duas vezes, fui correndo convidar minhas amigas, primos e vizinhos para a festa. Meu pai comprou carne para fazer churrasco também, depois de tudo pronto, fomos saborear a carne assada, o bolo e o sorvete.

Confesso que foi o melhor dia de minha vida, a festa foi simples, deferente daquelas em que as meninas vestem lindos vestidos e decoram o ambiente, mas, o mais importante era que eu estava com pessoas que amava, pessoas queridas, por isso, agradeço a Deus por ter me dado mais um ano de vida e a minha família por lembrar e comemorar comigo a data mais importante da minha vida.

Minha nova vida

Relato pessoal
por Daniela Patrícia Dourado Lourente - 1º ano

Há alguns anos eu não podia sair de casa por causa de um romance que não deu certo, fiquei praticamente dois anos e meio dentro de uma casa, vivendo com uma pessoa que não me fazia bem, sofri demais, pois era muito nova para submeter-me a tais condições de vida. Não foi fácil sair daquele relacionamento, mas, um dia, cai na real e disse a mim mesma que poria um fim naquela situação, criei coragem e desisti daquele casamento.

Cheguei à conclusão de que casamento não é para meninas, na verdade a gente pensa que é uma coisa, mas na realidade é outra muito diferente.

Agora, procuro recuperar o tempo perdido, voltei a estudar, a me divertir, a tomar tereré com minhas amigas e até mesmo a namorar. Agora sou muito mais feliz que antes, reconquistei minha liberdade, coisa que eu não tinha antigamente. Apesar de tudo que aconteceu, graças a Deus, sou muito feliz!

Uma história muito louca

Relato pessoal
por Rodrigo Pereira de Souza - 1º ano

Eu morava em uma cidade muito grande, onde tinha muitas amizades e saia com meus amigos todos os dias, mas, nunca deixava de cumprir minhas obrigações. Certo dia, meus amigos foram em minha casa para me convidar para uma festa que fizeram para meu primo, eu sabia que nessa festa iria muitos amigos. Aprontei-me e fui.

Quando começou a festa os moleques inventaram de comprar cerveja, pois a festa estava muito sem graça. Quando chegaram com a cerveja começamos a tomar, mesmo assim não estávamos satisfeitos com aquilo, queríamos beber mais, então, mais uma vez foram ao mercado comprar vodka para misturar com coca-cola.

Começaram a beber, de repente ficaram todos bêbados, e eu só observava, estavam todos agitados, eufóricos, pareciam estar loucos. Logo meu primo foi dançar na varanda da casa que estava muito lisa por causa da máquina de fumaça que tínhamos alugado, quando ele começou a dançar caiu de cara no chão. Ficamos preocupados com o que poderia ter acontecido com ele, mas, na hora todos acharam que era brincadeira, porém, era verdade, ele começou a sangrar muito, levamos ale ao banheiro para ver o que havia acontecido e percebemos a falta de um dente.

Como estava muito bêbado, na hora não sentiu nada e só dizia assim:

-Oh meu cadê meu denteee?? Coloca ele aqui de volta, só encaixar que ele fica, pelo amor de Deus! Minha mãe vai me matar, me dá banho aí.

Ele parecia estar louco. Demos o banho que tanto pediu e o colocamos para dormir, mas, nem deitou direito e já começou a vomitar na cama e para ninguém ver ele engolia o próprio vômito. Que nojo!!

Quando deu cinco horas da manhã, tínhamos que ir embora pois minha tia já estava muito brava com nossa demora, quando chegamos em casa e minha tia viu ele naquele estado ficou uma fera e começou a bater nele com um cabide de guardar roupa, mas ele nem sentia e começa a rir.

Quando minha tia parou de bater nele, nos ajeitamos e fomos dormir, no outro dia, fomos levá-lo ao dentista para ver o que daria para fazer. Felizmente acabou tudo bem agora ele está com dente novo e nós estamos pagando o tratamento até hoje.

Meus 15 anos

Relato pessoal
por Emilly Poliana de Lima Pereira - 1º ano

Era dia do meu aniversário de 15 anos, levantei-me bem cedinho e fui ajudar minha mãe limpar a casa, em seguida, ajudei minha avó a limpar o lugar onde ia ser a festa. Depois de tudo limpo, era hora de ir ao salão arrumar os meus cabelos e o de minha irmã. O cabeleireiro nos arrumou e voltamos para casa, pois tinha que aguardar meu pai que ia chegar com uma banda da novilha para minha festa. Ele chegou e logo meu avô começou a carnear a novilha enquanto eu e minha mãe fomos cortar o repolho, tomate, cebola e cheiro-verde para a salada. Estávamos todos muito ansiosos.

Logo depois do almoço, minha mãe e minhas tias começaram a arrumar as coisas que faltava, enquanto isso chegou a mulher da decoração para decorar o ambiente. Que correria!!

Mamãe foi preparando a comida enquanto meu namorado levou-me para fazer as unhas e quando cheguei em casa já estava quase tudo ponto. Tomei um banho e fui descansar por pelo menos uma hora, pois estava exausta.

Depois fui ao salão com a minha irmã novamente, só que as coisas começaram a dar errado, os elásticos que prendia os cabelos dela começaram a arrebentar e com isso já estávamos atrasadas, depois de muitas tentativas o penteado deu certo e às 19:00 h minha mãe foi nos buscar e finalmente começou a arrumar meu cabelo ,quase terminando minha foi me buscar pois já estávamos atrasadas, mas, ainda faltava a maquiagem que durou mais ou menos meia hora.

Ufa!! Finalmente terminou e fui correndo para a casa de minha tia, pois minha roupa estava com ela. Vesti-me e fui para a minha festa. Meu Deus! Estava tudo lindo e perfeito, mesmo com o atraso de duas horas. Diverti-me muito, tirei muitas fotos e dancei quase a noite inteira. Valeu a pena, foi uma dos melhores aniversários que já tive!!

Viagem inesquecível

Relato pessoal
Por Estefânia de Deus O. Silva - 1º ano

Em junho de 2010, recebi uma ligação do Rio de Janeiro. Era a minha tia Cleonice.

Ela deu-me uma notícia muito importante, iria passar as férias de julho no Rio de Janeiro, para visitá-la e conhecer a cidade. Quando soube disso, fiquei muito feliz, pois finalmente iria conhecer a “cidade maravilhosa”.

Comecei a arrumar as malas para não correr o risco de deixar algo para trás.

Segunda-feira dia 19 de julho eu já estava de malas prontas esperando o ônibus que vinha me pegar. Dei um beijo em minha mãe, entrei no ônibus e fui para Cuiabá às cinco horas, não deu nem tempo de tomar café. A trajetória de Tangará à Cuiabá foi a parte mais chata da viagem, demorou aproximadamente quatro horas. No aeroporto, entrei no avião que iria para São Paulo e lá, tive que pegar outro avião para chegar ao Rio de Janeiro e o resto da viagem foi bem tranquila, serviram-me um lanche muito bom.

Depois de aproximadamente três horas, cheguei ao aeroporto Santos Dumont, e minha tia já estava a minha espera. Abraçamos-nos e fomos para seu apartamento no Leblon.

Os dias que lá passei, foram de muita diversão, fui à praia de Ipanema, Leblon e Copacabana, havia muitos rapazes bonitos por lá, claro que mulheres também, mas esse é outro caso.

Fui às lojas Americanas e comprei muitos DVDs, foi difícil colocar tudo dentro das malas depois.

Minha tia e eu passeávamos pela pracinha que havia embaixo do apartamento; lá, as senhoras que moravam por ali, saiam todas as manhãs com seus cães para fazerem caminhada e pôr a conversa em dia. Era tão bonito ver tantos cães, de todas as raças, brincando juntos em um só lugar.

Na quinta-feira, dia 29, acordei bem cedinho, para ir ao Saara de metrô com a tia Cleonice, lá estavam reunidas várias lojas, como restaurantes, lojas de roupas, brinquedos, eletrodomésticos, etc. Comprei vários bichinhos de pelúcia e paguei bem mais barato do que se tivesse comprado aqui, foi uma maravilha! Mas como tudo tem que acabar um dia, minhas duas semanas de férias estava chegando ao fim.

Pedi à tia Cléo para me levar ao Cristo Redentor, mas, infelizmente não pude ir, pois estava muito caro fazer o tour naquele período. Porém, sei que outra oportunidade virá. Terminadas as férias, arrumei as malas, despedi-me de minha tia e voei de volta para Tangará da Serra.

Essa foi e sempre será uma das minhas férias inesquecíveis.

Meu novo irmão

Relato pessoal
por Karina Norbach - 1º ano

Eu tinha nove anos. Exatamente nove anos, quando mamãe me deu uma ótima notícia!

Estava preparando-me para ir à escola quando minha mãe chegou com um papel. Eu sabia ler, mas, por mais que esforcei-me, não entendi nada que estava escrito nele.

Até que minha mãe disse sorrindo, o significado daquilo: ela estava grávida!

Foi uma surpresa enorme para mim. Havia esperado tanto por isso! Eu era filha única e sentia-me sozinha, vendo meus colegas brincarem com seus irmãos. Queria partilhar disso também, sentir essa emoção. E agora, isso se tornava possível.

A notícia da chegada de um novo irmão mexeu comigo. Logo, sentí-me mais madura, mais responsável. Fiquei dias e dias imaginando como poderia haver um serzinho minúsculo dentro da barriga da minha mãe. Vida dentro de vida! Perguntei a ela que me contou a história da cegonha. Achei meio estranha e não acreditei muito, pois sabia que o bebê encontrava-se dentro da barriga dela, e não no bico de um pássaro.

Ela retrucou, dizendo que logo, logo eu descobriria.

Cada dia que passava eu ficava mais ansiosa, e acompanhava-a em todos os momentos . Estava com ela quando ia fazer as ultrassonografias, comprar as roupinhas e, a cada dia, eu deitava minha cabeça sobre sua barriga, na esperança de ouvir algo. Não escutava nada, mas era como se eu tivesse em contato com meu futuro irmão, e aquilo me fazia muito bem.

O tempo foi passando, e eu, cada vez mais, queria mostrá-lo aos meu amigos. Mostrar a eles o meu irmão. E a barriga de minha mãe ia crescendo. Com três meses de gravidez já sabíamos que seria um menino. O médico da minha mãe afirmou que teria 80% de chances! E aquilo me fez quase pular de alegria, pois era exatamente um menino que eu queria.

Em uma tarde, minha mãe chamou-me e nos assentamos. Ela pediu-me para ajudá-la a escolher um nome para o bebê.

Procuramos em livros e revistas e decidimos escolher João Pedro, aproveitando que Pedro era o segundo nome de meu pai.

Depois de muito esperar, enfim, chegou o grande dia!

Eram quase sete horas da manhã e eu estava indo para a escola quando minha mãe deu-me um forte abraço. Meu pai abraçou-me, também. Percebi que estavam nervosos. Com certeza a ansiedade para conhecerem o filho aumentava a cada segundo. Fui para a escola rezando para que tudo desse certo. E deu!

Meu irmão nasceu forte e saudável e eu, claro, fui correndo conhecê-lo. A caminho do hospital, ficava imaginando qual aparência ele teria. Mil e uma coisas vinham à minha mente!

Chegando ao meu destino, fui correndo para o apartamento onde mamãe estava. Confesso que achei meu irmão estranho, tão pequenininho e roxinho!

Mas, minha mãe logo explicou-me que isso se dava por ele ter acabado de nascer.

Depois de alguns dias no hospital, ele foi conhecer sua casa. Foi tudo ótimo! Cada dia que passava eu admirava mais e mais a capacidade dele em aprender as coisas, e fui amando-o cada vez mais.

Hoje, a cada dia que passa estamos mais unidos. Brincamos, nos divertimos, nos ajudamos. Às vezes brigamos, mas isso é normal! Todo irmão briga! Brigamos e logo fazemos as pazes.

Sei que sempre nos ajudaremos, aconteça o que acontecer, e nunca esquecerei o que significou, para mim, ter um irmão!

domingo, 10 de outubro de 2010

Amor Proibido

por Karine Quitéria da Silva - 1 Ano C

Eu tinha duas amigas já conhecidas de muito tempo. No começo do ano, logo no início das aulas conheci um dos tios delas em sua casa, logo de cara vi que ele me olhava de um jeito diferente.

No dia seguinte, por incrível que pareça, sem nem nos conhecermos direito, nos encontramos depois da aula na casa de uma amiga. E assim foram vários encontros.

Um dia ele disse-me que queria ficar comigo, de início fiquei meio confusa, pois desconfiava que ele fosse casado. Mas, segundo minhas amigas, o casamento dele já não andava muito bem, tanto que já fazia um mês que a suposta mulher estava ausente.

Resolvi arriscar um relacionamento, aí, trocamos telefonemas, marcamos encontros e etc... Depois de um tempo, percebi que estava gostando muito dele, e ele de mim, mas, antes de qualquer decisão conversamos muito sobre a família dele.

Expliquei para ele que não queria atrapalhar a vida de ninguém e buscava apenas a minha felicidade.

Com o passar do tempo fomos nos conhecendo melhor, e já estava gostando muito dele. De repente chega a mulher de volta. Desesperei-me, perguntei a ele como ia ficar nossa situação, mesmo sabendo que o certo seria terminar tudo mas, fomos insistindo assim mesmo.por mais uns três meses às escondidas, mas, quando menos esperávamos, aconteceu um desastre.

Alguém da família dele nos viu juntos e essa pessoa foi até a escola falar comigo sobre a mulher dele, disse-me que ela estava grávida. Meu Deus!! Que confusão! Percebi que não dava mais certo,o que tinha de acontecer já tinha acontecido e entendi que não era aquela vida que eu queria para mim. Marcamos um encontro em minha casa e disse-lhe que não dava mais para continuarmos, pois eu era muito nova e ele já estava “casado”e com dois filhos.

Não foi fácil, na despedida chorei muito, pois gostava de estar com ele para conversar, brincar, trocar ideias...

Dei-lhe um abraço bem forte e ele me disse coisas lindas que se misturavam com as lágrimas e os soluços do choro.

Quando estava saindo, segurou minha mão bem forte e disse-me que o que ele sentia por mim jamais sentiria por outra pessoa.

Mas, mesmo assim estava decidida, foi o fim da relação.

Uma viagem muito louca

por Andressa Pedroso da Silva – 1 Ano C

Era exatamente 05h30minutos quando saímos de casa para um belo passeio ao sítio.

Passamos em vários lugares, mas, quando estávamos no meio do caminho o carro começou a balançar muito. Nesse dia não tinha comido nada, estava de jejum absoluto, e, de repente começo a passar mal, justamente quando estávamos quase chegando do destino. Para nosso desespero, o carro quebrou e ficamos quase duas horas naquela estrada deserta, cansados de esperar, eis que surge uma boa alma que ajudou meu cunhado a arrumar o carro,enquanto isso, passamos horas e horas esperando, até que finalmente conseguimos sair daquele lugar.

Todos, mais que entusiasmados e famintos, entram no carro, mas, quando estávamos indo, outra surpresa, acaba a gasolina! Meu Deus! Era o fim de tudo, pois já tínhamos até pensado em desistir da viagem.

Mas, rapidamente avistamos um carro que vinha em nossa direção e felizmente conseguimos uma carona e chegamos à casa de minha tia, porém, já era à noite. Mesmo assim, chegamos ao destino, embora muito cansados, nos restou apenas a canseira do dia, não curtimos nada do passeio, dormimos e no dia seguinte, providenciamos o combustível e fomos buscar o carro para abastecer e voltarmos para casa, concluímos que aquele, realmente não era o nosso dia.

Mais consciência ambiental para Tangará da Serra

por Karina Herbaly

Minha cidade é repleta de belezas naturais, tais como belos rios, cachoeiras encantadoras, um maravilhoso bosque bem no centro da cidade onde as pessoas passam longas horas fazendo caminhadas enquanto crianças se divertem em um parquinho bem ao estilo natural e, diga-se de passagem, que ainda existem alguns animais silvestres e aves que povoam o lugar, uma vista de encher os olhos.

A vida urbana é bastante agitada, o comércio tem se expandido a cada dia, e existem muitos lugares para se passar um final de semana relaxante, como o famoso e turístico Salto das Nuvens e várias pousadas. A vida noturna, também nada deixa a desejar, contamos com várias lanchonetes, dançanterias, choperias, além de um belíssimo parque de exposições que atrai pessoas de toda a região e diverte a população no mês de setembro.

Em educação, é pólo, pois conta com muitas escolas e universidades privadas e uma pública estadual, já ganhou até um segundo nome: Cidade Universitária.

Na área da saúde, já contamos com os mais variados tipos de especialidades médicas, sem contar com os laboratórios e clínicas especializadas para os mais diversos tipos de exames, e esta jovem promete muito mais pelos projetos futuros e outros já em andamento. Orgulho-me desta cidade em vários aspectos.

Entretanto, é lamentável que ainda falte consciência ambiental por parte da maioria da população, pois muitas pessoas não ajudam a preservar a natureza, pois é visível muito lixo, tanto nas ruas como nos rios, até parece que não se deram conta de que a poluição é prejudicial à própria população. Podemos perceber nos bairros, avenidas e casas que quem faz a poluição somos nós mesmos, nem todas as pessoas estão habituadas a separar o lixo, mesmo com o incentivo da gestão municipal, que presenteou a cidade com o “Recicla”, cuja coleta é feita separadamente em dias programados,mas, mesmo assim, muitas pessoas ainda jogam sujeira nas ruas, outros queimam os lixos do quintal e com isso, nosso ar já está em situação deplorável em virtude do tempo muito seco, além das queimadas que têm sido constante na região, ao invés da população ajudar, acabam piorando ainda mais a situação.

Precisamos fazer algo para melhorar nossa terra natal, assim estaremos ajudando a nossa cidade a progredir e prosperar muito mais ainda, não podemos permitir que nossa vegetação, aos poucos sucumba.

Tangará da Serra precisa de pessoas guerreiras que ajudem a salvar a nossa natureza, mesmo com esse progresso galopante, sabemos que é possível se cada um fizer a sua parte, afinal, quem sairá ganhando seremos nós mesmos, que além de ter o privilégio de morar numa cidade abençoada pela natureza, poderemos contar com uma beleza ímpar em todos os sentidos. Para que isso ocorra, far-se-á necessário, conscientização por parte da população em geral.

Aos nossos gestores administrativos, sugiro que invistam ainda mais em campanhas de conscientização, seja na mídia ou com distribuição de panfletos, e até mesmo campanhas educativas nas escolas, pois algo precisa ser feito com a máxima urgência, somente assim, teremos uma Tangará muito mais bela se nos unirmos nesta luta. Acredito que todos juntos conseguiremos salvar nossa vegetação e nossos rios, proporcionado assim, ainda mais beleza à nossa querida Tangará da Serra, que consequentemente atrairá ainda mais turistas e mais renda ao nosso município.

Entre duas serras, vivo em Tangará da Serra

por Fabiana Fernandes

Tangará da Serra é uma cidade que tem crescido muito ultimamente, na parte econômica, política, cultural, e, principalmente na área de construção civil, tanto, que já contamos até com uma escola de curso profissionalizante para capacitar mais pessoas na área, e isto, de certa forma favorece a população de um modo geral, uma vez que gera mais rendas e empregos para o nosso município. Mais empresas têm se instalado na região e seus habitantes vão assistindo a esse progresso com entusiasmo; isto, sem contar as belezas naturais, como belas cachoeiras, rios, um lindo bosque, que além de entreter os tangaraenses, tem atraído turistas para a cidade. Minha cidade também é pólo em educação e saúde.

Na educação, contamos com mais de 50 escolas, entre estaduais, municipais, privadas e várias faculdades particulares e uma pública estadual, que tem atraído estudantes dos mais diversos locais do Brasil, rendendo ainda mais tributos para a cidade. Na saúde, temos médicos com as mais diversas especialidades e laboratórios que realizam a maioria dos exames solicitados, não sendo mais necessário seus habitantes se locomoverem para a capital, como fazíamos há algum tempo.

Reconhecemos que a atual gestão administrativa, tem se preocupado com a área da saúde em específico, pois, ultimamente inauguraram um centro de hemodiálise, um de Terapia, um laboratório de análises clínicas e um necrotério. Realmente um grande avanço, embora, ainda almeja-se uma boa reforma em nosso Hospital Regional (Santa Casa). Mas, como em toda cidade que evolui rapidamente evolui-se também os problemas sociais, e Tangará tem sofrido muito, principalmente com a violência, aliás, creio que desproporcional para o tamanho da cidade.

Para citar apenas um dos casos que chocou a população; há mais ou menos dois anos, ocorreu mais um caso de estupro, seguido de morte, cuja vítima fora agredida no percurso de sua escola para casa. Até hoje, me pergunto: O que leva um ser humano a praticar tal ato?

Um sociólogo e Patologista da Violência, atribui casos como esse, à falta de organização, para ele, esse é o fator desestabilizador, diz que: “... ao impedir o acesso de populações inteiras a condições dignas de vida, como moradia, alimentação adequada, educação, salubridade e emprego, criam-se as circunstâncias que favorecem desregramentos, vícios e, em muitos casos, condutas criminosas”.

Tendo em vista a tese sustentada, urgente seria que nossos governantes tomassem as devidas providências, pois este, dentre outros casos de violência, tem se repetido com certa frequência em nossa cidade, triste saber que um estuprador, roubou os sonhos de uma criança, desestruturou psicologicamente uma família inteira e deixou a sociedade insegura e assustada.

Cabe ao poder público, zelar pela nossa segurança, garantindo assim o nosso direito de ir e vir com liberdade, afinal, pagamos nossos impostos, e é o mínimo que podemos exigir, além do mais, parte das ações necessárias está na gestão urbana, e compete ao município. É chegada a hora, política não se faz só com promessas em período eleitoral, nossa cidade merece a paz e a segurança tão desejadas pela população. Somente assim poderemos contemplar as belezas naturais de nossa bela Tangará da Serra e usufruirmos de tudo que ela tem para nos oferecer, mas, com a segurança merecida e essencial em qualquer sociedade.

Tangará da Serra, bela ou fera?

por Diego Santana Pereira

Tangará da Serra situa-se no médio norte do Mato Grosso, cuja cidade é rodeada de belezas naturais como rios, cachoeiras e paisagens deslumbrantes. Possui uma economia que gira em torno do agronegócio e é considerada a sexta cidade de maior população do estado com uma gente bonita e hospitaleira. Porém, em torno de toda essa beleza, vieram os problemas sociais com o seu crescimento acelerado, principalmente a violência.

Há poucos anos, a vítima foi uma menina de apenas 11 anos que fora estuprada e assassinada. Ela foi encontrada morta próximo ao colégio onde estudava. A morte de forma tão violenta, chocou a população tangaraense que se solidarizou com a família. Nas escolas, os alunos foram dispensados para visitar a família e ver o corpo da menina, as crianças não conseguiam entender o que estava acontecendo, era difícil até mesmo para os adultos.

Para a polícia, ainda era um mistério, e esse crime não era inédito em Tangará da Serra, alguns anos antes, uma adolescente também fora vítima de estupro seguido de morte.
Questionávamos-nos: O que será que leva uma pessoa a praticar tal ato? Agora, mais maduro, procuro ver o que dizem os estudiosos no assunto.

Segundo o sociólogo Orson Camargo, diversos fatores colaboram para aumentar a violência, tais como a urbanização acelerada, que traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui para um crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também para o aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte frustradas pelas dificuldades de inserção no mercado de trabalho, dentre outros fatores.

Creio que tanto a primeira quanto a segunda hipótese podem justificar a violência em Tangará da Serra, tendo em vista que outrora, já fora calma e tranquila, onde podíamos sair e voltar sem medo, atualmente, não nos sentimos mais seguros nem mesmo dentro de nossas próprias casas.

Urge que nossos governantes tomem providências no sentido de pensar numa política que venha contemplar esse contingente de emigrantes que procuram a cidade para moradia, sem que seja necessário o aumento da violência. Afinal, o crescimento da cidade trará benefícios como aumento da arrecadação, por exemplo, porém, se faz necessário pensar nos pontos negativos, de maneira que possa beneficiar, sem riscos, a população como um todo.

Em minha opinião, esse caso, foi mais um dos vários crimes que acontecem no mundo todo, em especial nos grandes centros. Para que se diminuam esses delitos, o ideal seria que a administração pública investisse mais em educação e segurança. Outra possível solução seria a criação de leis mais rigorosas e justas para todo cidadão, independentemente de classe social ou cultural. Assim, teríamos uma Tangará, que já é bela por natureza, mais tranquila, onde realmente poderíamos exercer o nosso direito de ir e vir com segurança e tranquilidade.