sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Triste despedida


Por Ana Jallikhessia Pires do Nascimento 1º Ano C

Namorei um garoto por quase sete meses, apesar da grande diferença de idade, nos amávamos muito, mas, o que nos impedia de ficarmos juntos era meu pai que não me deixava namorá-lo porque eu era muita nova e poderia parar de estudar por causa dele, argumentava meu pai. Mas, isso não me impedia de ficar com ele. Sempre mentia que ia à casa de uma amiga para ir à casa dele.

Com o passar do tempo, a cada dia que passava mais o amava e cheguei a fazer planos para a minha vida com ele, e minha mãe nos apoiava. Mas, um dia mamãe falou-me que não queria mais mentir para meu pai e que era para eu terminar o mais rápido possível. Na hora, deu-me vontade de chorar, de gritar o nome dele, de morrer, porém, tinha que escolher entre minha mãe e ele.
Pensei... Minha mãe vai ser sempre minha mãe, e ele pode não ser meu amor por toda a vida, então decidi que o fim do relacionamento seria melhor para minha vida, não por minha vontade.
   
 Quando chequei na casa dele e disse o que minha mãe havia me pedido, ele entendeu que o nosso amor não teria mesmo outra saída, que seria melhor o fim, mesmo não sendo a vontade dele. Acabou tudo naquele instante. De lembrança ele deu-me um chaveirinho de boneca e minha vontade era beijá-lo, abraçá-lo e dizer que o amava. Mas eu não podia mais. Queria o último beijo, mas quando fui para beijá-lo, ele negou e beijei seu rosto. Ele levantou-se abraçou-me e chorando dizia que me amava, tentei segurar o choro mas não consegui, pois queria-o para sempre comigo, o amava muito.

Minhas lágrimas não me deixavam ver nada, fiquei tonta e desci a escada correndo, nem falei com os irmãos dele que estavam na sala. Quando chequei na calçada, senti como se minha vida tivesse acabado, sai correndo e chegando em casa chorei muito. Entrei em depressão, não queria mais estudar, nem sair com as amigas.

Após três meses, quando já estava melhor, decidi que não ficaria mais na mesma cidade, afinal ele morava no mesmo bairro que eu. Então, mudei-me para São Paulo, fui morar com minha tia, onde casei-me, mas, nunca o esqueci, minha vontade é de voltar nos quase sete meses que estivemos juntos, que foram os melhores de minha vida. Até hoje não falo com meu pai, pois, por causa dele é que sofro as dores do amor até hoje.                                                                                                   
     Aprendi uma lição: “A PIOR PARTE DO AMOR É QUANDO SOMOS OBRIGADOS A ESQUECER QUEM  APRENDEMOS  AMAR”.

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