segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O mais triste natal

Relato pessoal
por Natyane Jesus Santiago - 1º ano

Era dia vinte e cinco de dezembro, todos se divertiam e bebiam muito nesse dia, mais tarde, com o almoço na mesa, mamãe nos chama para almoçar. A refeição era especial e deliciosa. Almoçamos e meu pai logo teve uma idéia: Convidou todos para irem ao rio tomar banho. Minha mãe não sentiu-se bem naquele momento, pois meu pai estava muito tomado pela bebida, mas, ele insistiu, queria muito ir e praticamente obrigou minha mãe a ir.

Lá se fomos, porém, sem vontade. Um pouco antes de chegar ao rio, perdi o controle de minha bicicleta e levei o maior tombo da minha vida, mesmo machucada, tive que dizer que estava tudo bem, pois, do contrário meu pai brigaria comigo.

Chegando no rio, minha irmã falou: Eu estou com tanto medo! Mas, eu estava um pouco distante e machucada, disse a ela: não se preocupe maninha, não vai acontecer nada!

Ela então começou a banhar-se, estava se divertindo muito, quando de repente, a vejo se afogando e pedindo socorro desesperada. Ela dizia: Socorro! Socorro!

Fiquei muito de apavorada, não sabia o que fazer, mal podia andar com meus arranhões e sem saber o que fazer, infelizmente perdi minha irmã querida que era a minha companheira de todas as horas.

Para mim, foi o Natal mais triste de todos os tempos, até hoje não consigo esquecer a tragédia que tanto marcou nossas vidas. Hoje, sigo minha vida e procuro ser o orgulho de meus pais, afinal, sou a única filha mulher, quero mostrar a eles o que sou capaz e agradeço a Deus pelo que sou e o que tenho.

Um comentário:

  1. Embora triste, sua história é comovente. Desabafar faz bem. Que bom que superou!
    Parabéns pelo texto!
    abs.

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