quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Minha primeira bicicleta

RELATO PESSOAL
Por: Ellen Doane Rodrigues do Nascimento - 1° Ano B
Com 6 anos de idade ganhei minha primeira bicicleta, lembro-me como se fosse hoje, era a bicicleta mais linda que já havia visto, cor de rosa, seus aros brilhavam quando o sol refletia sobre eles. No mesmo dia, minha mãe ia sair de casa, e eu acompanhei-a. Ela com sua bicicleta  e eu com a minha.
Para ir, fomos muito bem.  Mas, de volta para casa, perdi o controle, corri demais, apertava o freio com toda a minha força e não conseguia parar, pois o freio ainda estava muito duro.
Minha mãe disse-me: “Filha você vai ter que cair”. Eu só fiz fechar os olhos e soltei da bicicleta. Nossa que tombo feio! Mas, felizmente não fiquei muito machucada, só tinha ralado os joelhos e os braços.
No dia seguinte, meu amigo queria que eu andasse de bicicleta com ele, e quando  cheguei em sua casa, ela também tinha acabado de ganhar uma bicicleta azul e estava muito feliz. Começamos a dar voltas, íamos até a esquina e voltávamos, assim, nos divertimos por longas horas.
Novamente, na hora de voltar para casa, acontece outro desastre, eu já não sabia muito bem andar de bicicleta, acho que fiquei traumatizada com o tombo. Quando dei a volta para sair, o freio da bicicleta arranhou um lindo carro que estava estacionado, aparentemente o carro era novinho. Meu amigo saiu correndo e o dono do carro veio tirar satisfação comigo, eu sem rumo e sem saber o que fazer, sozinha e indefesa. Pensai, bem que meu amigo tinha falado pra eu correr, ele dizia que dava tempo de fugir do dono do carro, mas não tive coragem e fiquei parada, estática, assustada.
 De repente aparece o homem, ele encarou-me, perguntou onde eu morava, eu ali no maior dos apuros, sem palavras, calei-me, emudeci. Ele, com pena de mim, disse para eu ir embora que ele não queria mais saber de nada.
Quando cheguei em casa, vi meu amigo sorrindo e  fiquei muito irritada porque ele não havia me ajudado  naquela hora em que mais precisei, afinal, não custava nada ele ter me levantado e ajudado, mas não, saiu rindo da minha cara e ainda veio com a “cara mais lavada” perguntar o que aconteceu.  Eu, simplesmente olhei com cara feia para ele e entrei em minha casa.
Com a lição, aprendi agir sempre diferente dele diante de situações constrangedoras, jamais abandono um amigo que esteja em apuros, pois sei como foi difícil ser abandonada naquele momento tão difícil.


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